Gabrielismos


"Eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim, Gabriela!"

Sem tirar o mérito dos grandes mestres da música brasileira Dorival Caymmi e Gal Costa (compositor e intérprete da canção Modinha para Gabriela, respectivamente), mas você já conheceu algum adepto do "jeitinho Gabriela de ser"?

 

Muitas vezes nós mesmo nos flagramos dizendo a seguinte frase: "Sou assim mesmo! E não vou mudar por causa de ninguém!" Isso te lembra alguma situação ou alguém em especial?

Proponho então o seguinte exercício: tente parar de envelhecer. Não estou falando de usar produtos que retardam o envelhecimento, mas de interromper o processo de envelhecimento das células. Consegue? Neste exato momento milhões de células morrem e são substituídas por outras bem aí, no seu lábio inferior.

Vamos tentar outro exercício então: tente ficar sem respirar por mais de 5 minutos. E agora, deu certo? Não, né. Isso porque todos os nossos órgão necessitam de oxigenação constante e a cada vez que inspiramos o ar estamos renovando o oxigênio necessário para o bom funcionamento do organismo como um todo.

Trocando em miúdos: a simples condição de estar vivo nos impõe uma constante transformação. Se você está vivo é porque precisa mudar, e consequentemente evoluir.

Mudar não quer dizer se tornar outra pessoa, abandonar a sua individualidade. Pelo contrário, a mudança de atitude, de comportamento ou opinião acontece verdadeiramente quando analisamos nossas ações e palavras e escolhemos quais representam genuinamente o ser iluminado que somos e quais tornam essa natureza humana menos evidente e causam influências negativas no ambiente que vivemos.

Que o ano de 2016 possibilite a todos nós uma maior abertura para abandonar velhos hábitos que não beneficiam nem a nós nem aos que nos são preciosos, e que sejamos mais solidários, amáveis e gratos às pessoas que nos cercam.

Desejo a todos um feliz ano novo! E que o complexo de Gabriela Cravo & Canela fique para trás!

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